Largamente utilizada na construção civil, depósitos de materiais, galpões de logística das áreas marítima, terrestres, ferroviárias, as empilhadeiras, devido à praticidade que imprimem aos processos, por diminuir o peso que funcionários precisariam carregar e assim aumentar a velocidade com que o trabalho pode ser realizado, já se tornaram recurso fundamental para manipulação e organização de grandes cargas dos mais diferentes tipos.
As empilhadeiras se dividem em duas categorias principais: empilhadeira manual (que depende da força humana empregada, portanto, da força do operador da máquina) e a empilhadeira elétrica, cuja alimentação é baseada em pilhas elétricas. Existem ainda, empilhadeiras semi-elétricas; que funcionam pela combustão de gás liquefeito ou diesel; além das empilhadeiras portuárias (feitas para a demanda de cargas especialmente grandes, em geral de natureza internacional).
Para os que buscam as mesmas funcionalidades de uma empilhadeira, mas em menor escala, uma boa alternativa é a empilhadeira semi elétrica que, por seu tamanho médio, requer menor custo de investimento, ocupa menos espaço e suporta carga considerável (de até 1.000kg).
Além das empilhadeiras, há máquinas de funcionamento e utilidades semelhantes, como os carrinhos hidráulico ou paleteiras, porém, quem pretende adquirir esses produtos, deve avaliar, detalhadamente, a estrutura e a que serviços será destinada a máquina; uma vez que, ainda que pareça desempenhar as mesmas funções, um carrinho hidráulico irá abranger trabalhos de menor dimensão.
Existem diversos modelos de empilhadeiras, adequados à necessidades diferentes
Devido sua ampla aplicação nas mais diferentes áreas de comércio e transporte, as empilhadeiras tem diferentes modelos, tamanhos e preços, para se adequar à necessidade de seus usuários.
A fabricação das empilhadeiras conta com alguns dos seguintes componentes: polia, torre de elevação ou mastro, compartimento motor, teto da cabina, correia de elevação, alavanca de controle, sistema hidráulico, garfo ou forquilha.
No caso das empilhadeiras de bateria, é indicado verificar não só o preço, mas também a compatibilidade com a máquina em que será utilizada (quando comprada separadamente), uma vez que a capacidade e autonomia da bateria para empilhadeira vai variar também conforme a empilhadeira na qual foi inserida.
Componentes também essenciais ao bom funcionamento dos recursos da empilhadeira e que deve-se considerar com atenção, são as rodas e pneus para ela. Dado o papel importantíssimo que desempenha, para as funções da empilhadeira correrem dentro do esperado, estar atento ao tempo de vida útil do pneu para empilhadeira é fundamental.
Verificando as indicações do fabricante, tem-se uma estimativa desse tempo de vida, mas ele pode variar bastante, conforme seu material (maciços de borracha sólida, vulcanizados, superelásticos, etc) e as condições de uso do aparelho, como o tamanho da carga carregada, tipo de solo (liso, acidentado, inclinado), tamanho dos percursos realizados, forma de condução do operador; enfim, o desgaste não é medido apenas pelo material mas, proporcionalmente, também ao seu uso; sendo imprescindível sua manutenção, através de rodízios da peça em certos casos e identificar quando ela atingiu seu limite (em geral em análise visual), para troca dentro do tempo adequado, de modo a obter a performance desejada e até mesmo evitar que não danifique a própria empilhadeira.
A manutenção é essencial para a vida útil do equipamento
Haja vista, as várias diferenças que podem existir entre as diversas empilhadeiras que encontramos, percebemos que há uma coisa que não muda: a importância de sua manutenção.
Com vista a garantir bom desempenho durante as atividades a que se destina e máximo aproveitamento de sua vida útil, não apenas o pneu deve ser acompanhado para substituição no momento certo, mas a empilhadeira em si é um equipamento que precisa de manutenção constante, para atingir todo o potencial de seu custo-benefício (especialmente se levarmos em conta que o preço para bateria de empilhadeira, por exemplo, pode variar da casa de centenas a milhares de reais, dependendo do modelo em questão, percebemos a quanto pode chegar o custo desse equipamento).
Para as empilhadeiras de combustão, pede-se atenção à limpeza periódica dos filtros do diesel, por exemplo, seguindo as orientações do fabricante; já para as elétricas, recomenda-se desconectar os componentes do painel elétrico durante a limpeza e cuidado específico com materiais condutivos, que possam gerar curtos circuitos.
Assim, sabendo a diferença que uma empilhadeira pode fazer no trabalho realizado em diferentes proporções (logística e por consequência economicamente), e nos mais diversos segmentos, devemos lembrar de não só investir na sua aquisição, atentando a que ela corresponda às necessidades daquilo como que pretendemos trabalhar, mas também, seguir as diretrizes passadas por seus fabricantes para sua adequada conservação e nos assegurarmos, dessa forma, do êxito de nosso empreendimento.